quinta-feira, 2 de julho de 2015

DIA DO BOMBEIRO.




No mostruário ambulante de centenas de rostos que cruzam conosco nas ruas, praças e avenidas, "ele" é apenas um homem comum como outros tantos desconhecidos. Sua presença faz parte de um contexto, de um minuto ou um segundo no vai-vem de vários destinos... 

Apenas uma farda e um cinturão vermelho o difere dos demais! é um bombeiro... praticante assíduo de uma profissão árdua, cuja missão solidária é o seu lema de vida. 

Nada o impede na luta de salvar vidas, nada o faz recuar no instante em que alguém pede a sua presença, nada é capaz de detê-lo em plantar novas esperanças no momento da dor, da lágrima e do perigo. Sem ostentar louros ou vaidades, o Bombeiro dificilmente sabe enumerar as vidas que salvou... 

No instante do sinistro ou da desgraça, a sua presença é como um bálsamo a aliviar o desespero e a agonia daqueles que necessitam de ajuda, mesmo que muitas vezes esse socorro venha lhe custar a própria vida. 

Quantas outras vezes, também, a sua possível "demora" em chegar ao local onde foi solicitada a sua presença é criticada, sem que seja, no entanto, analisada a distância entre o sinistro e o seu reduto de trabalho... 

Mas, nada disso importa ao Bombeiro! O importante é que ele não falha, não foge ao grito de apelo, não ignora jamais o seu aprendizado disciplinar, cuja missão o enobrece perante os valores da vida. 

E quando debeladas as agonias e renascidas outras esperanças, ele, o Bombeiro, volta ao seu grupamento no quartel. Sua farda e o seu cinturão vermelho trazem o pó, o resíduo ou a água do trabalho realizado e da missão cumprida. 

E o que impressiona nesse Homem herói é a sua humildade que nem sequer lhe faz pensar numa medalha ou num voto de agradecimento. Afinal, ele sabe muito bem que lá do alto uma voz lhe fala ao coração dizendo carinhosamente: "obrigado filho, por ter salvo outro filho meu". 

Rosa Guerrera

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